Pressão criada pelo Flamengo fez da Recopa Sul-Americana um jogo de Libertadores

Dentro de instantes, a bola rola para Flamengo e Independiente Del Valle, pelo jogo de volta, decisivo, da Recopa Sul-Americana. A promessa é de um Maracanã lotado para ver de perto mais um título do Flamengo nessa saga recente de vitórias. No entanto, a pressão criada em cima desse título passou um pouco dos limites.

Isso porque, desde o primeiro jogo em Quito, a equipe veio pressionada a vencer esse título, como se fosse o troféu salvador de uma temporada que nem sequer começou de fato. Os principais campeonatos como Campeonato Brasileiro, Copa do Brasil e Libertadores da América ainda estão por vir.

De modo que, esse torneio, secundário no ano do Flamengo, ganhou contornos de uma decisão de Libertadores da América, após o clube se ver na condição de talvez perder três, dos três títulos disputados em menos de dois meses. Sendo assim, o Maracanã terá um clima de decisão nesta terça-feira, se esquecendo da real importância do que está sendo disputado em campo.

Embora, a Recopa Sul-Americana tenha sim um grande valor para qualquer clube, por se tratar de mais um título internacional na galeria de troféus, nunca foi um campeonato decisivo no ano de um clube Sul-Americano. Sendo assim, o torcedor criou o seu clima de Libertadores no Maracanã, portanto, o Flamengo terá que jogar à altura.

Título vale a permanência de Vítor Pereira

Talvez o único dessa história que deva levar esse título para níveis de vida ou morte é o treinador, Vítor Pereira. Uma vez que, o técnico vive a pressão do cargo e precisa dar uma resposta à torcida que ainda desconfia do trabalho do português. Portanto, Flamengo e Independiente Del Valle jogam logo mais a Recopa Sul-Americana mais desejada dos últimos anos.