Em meia à crise, título sem peso para o Flamengo se torna questão de vida ou morte

Se perguntasse ao torcedor rubro-negro quais títulos ele sonhava com o Flamengo em 2023, certamente, o último deles sera a Taça Guanabara. Embora, seja um torneio de muita tradição no Rio de Janeiro, ser campeão estadual está longe das glórias prometidas por uma Copa Libertadores da América ou Campeonato Brasileiro. 

O título que deveria vir até de forma tranquila ao Flamengo, por conta do elenco qualificado, chega para a sua decisão em clima tenso para a torcida e a obrigação de vencer o rival Fluminense, numa espécie de final criada no Maracanã na próxima quarta-feira, 8. Ou seja, pior do que vencer um título que em tese não vale nada ao torcedor, é perder esse título que não vale nada. 

Assim, a grandeza da Taça Guanabara não mudou em 2023. Continua sendo o mesmo título de primeira fase do Campeonato Carioca. No entanto, as derrotas recentes do Flamengo, atribuíram ao Fla-Flu, uma espécie de jogo pela sobrevivência do projeto de Vítor Pereira no Flamengo. A equipe já vem de derrota para o Vasco da Gama e viu a pressão do torcedor se agravar.

Portanto, quarta-feira será o dia do torcedor rubro-negro, que há poucos meses viu a equipe conquistar a Libertadores da América, torcer e vibrar em busca do título da Taça Guanabara. Sintoma de crise? Não. Apenas a vida normal de um grande clube brasileiro que sempre está atrás de conquistas e títulos. 

Demissão em caso de derrota?

Até o momento, Vítor Pereira já foi demitido diversas vezes pela imprensa. Dessa forma, é difícil supor quais rumos a diretoria pode tomar novamente em caso de derrota para o Fluminense. Contudo, se o futebol apresentado der indícios de problemas para o Flamengo nas grandes competições da temporada, somado à pressão do torcedor, será difícil para a diretoria não optar por uma mudança no cargo.